Naquela que é a vez
A primeira e as restantes
O começo de tudo
O sopro e a aurora.
Não te foste embora
Porque a vida é uma expiração profunda
Um requebro no instante.
- E repenso a aleatoriedade da vida.
Alguém piscou o olho
Sei que andas por aqui
Inspiro as suaves brisas
E transb(p)ord(t)o uma forte e cálida candura
De uma amizade impalpável que perdura.
Tudo parece ser
Uma metade e não o todo
A transposição, o corte e o momento
Um bafejo ao sabor do vento.
A conclusão de tudo
Quando não está concluído
E a parte (pranto) final no inacabado
Mais o que ficou pendente
Quando “um” fim chega derrepente…
O incontornável apesar da atitude
Rumar contra todas as regras desse fim
A aceitação do intermitente
Afinal as coisas parecem ser assim.
Sinto com todos os sentidos
Que um ciclo se vai cumprindo
Porque todos os dias, são dias
E num aceno, vejo-te sorrindo.
Sofia, Agosto de 2009
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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
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